quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O que te faz feliz?

Não sei até quando seremos garotas como você. A vida, a sociedade, a família, os amigos, todos, afinal, parecem estar fazendo aquela pressão, nem sempre tão leve, esperando que nos tornemos mulheres.  Dizem que é assim que funciona...  Que quando acabássemos a faculdade deveríamos ter emprego, realização profissional e, quem sabe até, estarmos prestes a ter uma família.
Na verdade, não é isso que eu tenho visto.  Se olho pra dentro, só vejo dúvidas e confusão, se olho ao redor, pelo menos para aquelas pessoas bem próximas que acabam nos poupando da mentira superficial do dia-a-dia, vejo os mesmos questionamentos.
É difícil demais achar alguém motivado e confiante de que é aquilo mesmo que quer para sua vida. Mas, buscando a famosa aceitação da sociedade, as pessoas acabam escondendo esses conflitos internos e, consequentemente, quando olhamos e vemos todos aparentemente felizes e contentes com suas escolhas, achamos que é assim que deve ser e, se por acaso não estamos, começamos a nos achar diferentes e fora do padrão.
Devemos buscar sempre o tempo para nos entendermos e tentar descobrir o que nos faz feliz de verdade. Não sei se algum dia as dúvidas diminuem ou acabam, mas acredito que o certo é tentarmos saná-las. Ou, podemos nos juntar a massa da resignação e passarmos nossas vidas fingindo realização e ignorando os pensamentos que insistem em frequentar nossas mentes.


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dúvidas??


      

     Sonhos vão ficando....e dando espaço a novos sonhos. Novos objetivos. Já não somos mais o que éramos ontem, o que queríamos já não nos serve mais. É claro que vez ou outra a gente abre a portinha e vê, e revive, e lembra e relembra um sonho antigo. Um desejo, o qual, já foi muito forte e hoje, nada mais é do que uma doce lembrança. E assim vamos vivendo, dia após dia, dormindo e acordando com um ideal diferente. Transformando, não só a realidade, como também a utopia.

      E é nesse vaivém, nesse roda-a-roda que vamos vivendo. 

     Já não somos mais as mesmas pessoas. Os problemas também mudaram, os anseios idem. As preocupações tornando-se cada vez maiores.

     E junto disse tudo: as dúvidas....ah!!! As dúvidas. Nesse momento parece não haver nada em terra firme. A sensação é a de que está tudo fora do lugar. E vem o constante: Calma, você é muito nova! - Mas a dúvida é mesmo essa. Será que algum dia vai estar tudo no devido lugar?

     E a vontade de correr pro mundo? 
 
     Muitas perguntas e poucas respostas. E é assim a cada dia...cada vez mais perguntas e não necessariamente mais respostas. 

     E parece que tudo isso só acontece porque cada vez temos menos tempo de procurar o caminho onde seria mais fácil encontrar: dentro de nós mesmos.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O desmoronamento!


Eu queria falar um negócio pra vocês. Mas prestem atenção, porque eu não falo duas vezes. Essa é uma mensagem para quem tá assim, sem rumo, sem jeito, ou sem nada pra fazer, também. Porque não ter nada pra fazer pode tanto significar que você esqueceu todas as coisas a serem feitas e simplesmente resolveu não fazer nada (delícia de procrastinação!), ou que há tantas possibilidades a serem percorridas do zero que você, na dúvida, fica sentada procurando um motivo pra seguir o caminho A ou B. WTF?!, vocês pensam. Eu sei. Relevem a doideira existencial do assunto, estou no último período da faculdade e o desespero acorda comigo todo dia de manhã e só me deixa dormir se eu tiver dado um pouco de atenção pra ele durante o dia! Tipo um gatinho mimado.

Todo mundo já passou por essa fase, tenho certeza. Pode ser no trabalho, nos estudos, no amor... É normal, e no final até renova o espírito, faz bem pra fechar um ciclo e iniciar o próximo. Tem gente que parece que gosta do dilema, que persegue essa satisfação, essa plenitude, a vida toda, e no fim dela continua procurando algo pra se completar. E isso é ótimo se bem dosado, porque dá significado a vida. É a busca literal pela felicidade.

A parte ruim começa quando, de uma hora pra outra e de uma vez só, esta indecisão e falta de rumo nos aparece em mais de um campo na vida. É decidir a vida profissional com a amorosa, é tentar resolver uma insatisfação com outra se formando ao mesmo tempo! Como faz? Aí complica. Porque geralmente a gente busca inconscientemente algum apoio nesses outros campos da vida para nos ajudar a enfrentar a insegurança em outro. Nos agarramos à estabilidade de um relacionamento para encarar o incerto, ou ao trabalho, por exemplo, para superar uma incerteza do coração. A família é exigida, os amigos são cobrados... Enfim, tudo se conecta para que possamos pensar melhor sobre aquilo que nos agustia. E isso pode dar certo? Dá sim, se estiver tudo muito bem resolvido nesses outros campos também. Senão, o tiro pode sair pela culatra. O que você julgava estável pode não estar tão bem das pernas assim.

Pense em uma construção com vários pilares. Um deles está mal construído, ou quebrou, ou não existe ainda, e você precisa fazer algo a respeito. Para resolver o problema, você apoia todo o peso da estrutura, ou seja, a sua vida, a sua felicidade, nos outros pilares (relacionamento, família, emprego), sobrecarregando-os a fim de manter a estabilidade para consertar o que não está bom. Isto funciona, a princípio. Mas imagine que, sem que você saiba, em outro pilar há uma rachadura, ou a base não está bem consolidada. Com este sobrepeso, uma pequena rachadura, imperceptível, pode piorar e criar um novo problema, aumentando a instabilidade que já existia ali. Resumindo, ao tornar o seu equilíbrio emocional dependente de áreas da sua vida também possivelmente instáveis, o problema só aumentará, mesmo que de forma gradual. Compliquei?

Enfim, o que eu quero dizer é: cultivar bem os universos que compõem a nossa vida é essencial para que se mantenha o equilíbrio. Antes que tudo desmorone nós devemos ser precavidos, cuidadosos, prestar atenção nas rachaduras, para que, aos poucos, as coisas voltem ao normal. É cilada na certa tentar se apoiar em algo que nós já sabemos não estar consolidado, é melhor ter um pilar bem enraizado e cuidado do que vários capengas, né? Porque aí, quando for inevitável apoiar nos outros para nos concentrarmos em reconstruir um dos pilares da vida, que eles estejam saudáveis, preparados para aguentar o tranco!

Gente, é isso! Cultive as amizades, se preocupe com a família, mantenha um relacionamento saudável e um trabalho organizado, agradável! Assim quando o problema chegar você saberá com quem contar e a quem recorrer!

Agora corre láaa pra puxar saco do chefe (orientador, no meu caso)! Abaixo a procrastinação total!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Momento de reflexão

- Amor, se algum dia você for me bater, por favor, me dá um soco  na cara e não um tapa, tá?
- Hã?
- É, um soco machuca. O tapa magoa.


sábado, 2 de julho de 2011

Que o teu afeto me afetou é fato.

 
O tempo passa, e como passa. Pra nós, que nos ocupamos com outras coisas, de repente levamos um baque, um tapa na cara, um susto e quando nos damos conta... BANG!!! Olha como o tempo passou. No ano passado estava eu escrevendo sobre a desilusão, do estágio de férias que ia atrapalhar minha "honeymoon". Hoje, cá estou eu:  estágio de férias concluído, faculdade quase concluída, imersa em um novo amor, em um novo relacionamento (pois é, quem diria), em (quase) uma nova fase da minha vida, feliz da vida. A única coisa que continua a mesma é a mania de me envolver com quem mora longe. Pelo menos dessa vez a distância encurtou. Nossa, e como encurtou! Quão longe do Rio é Vitória, se comparada com a Costa Rica?
      É justamente sobre esse novo amor que venho falar aqui. Até agora, não consegui entender como tudo aconteceu, como começou. Sabe aquelas coisas que simplesmente fluem e quando você acorda: " Nossa, é isso mesmo? Estou gostando de fulaninho"? Acreditem se quiser, isso ainda acontece com pessoas  de 20 e poucos anos.
Acontece, e simplesmente acontece. Tudo vai se tornando tão avassalador que, quando nos damos conta, a presença do outro é a única coisa que  desejamos. São momentos de risadas, de silêncio, de conversas bobas, olhares. Até o mais ordinário dos momentos, torna-se extraordinário ao lado da pessoa amada.
Vamos combinar, amar é bom. Mas, a sensação de ser amado é melhor ainda. Saber que tem alguém por perto pra te proteger. Alguém pra quem você possa correr quando as coisas não vão bem, alguém que esteja sempre lá: te mimando, te dando carinho, te estragando.  Alguém por quem procurar quando você está desembarcando no aeroporto. 
Acima de tudo, alguém, que mesmo longe, te mostra o quanto você é importante e o quanto te ama, e, no meu caso, acabando com todas as minhas inseguranças sobre o amor. Um alguém por quem você se apaixone todo dia de novo.
Simplesmente, desejo a todos , alguém que os completem (mesmo que seja a distância).

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Efeito borboleta


Sabe aquela famosa frase " nada está tão bom que não possa melhorar" (acho que não é assim, mas tudo bem)? Balela! Quem quer que seja a pessoa que falou isso, ela só estava tentando te iludir, alimentar suas esperanças e tirar proveito da sua ingenuidade polianística.
Acredite, se as coisas mais inacreditáveis estão acontecendo na sua vida e você está radiando de tanta felicidade... Baixa a bola. Murphy não vai sossegar enquanto não jogar uma merdinha no ventilador.
 Pra quê tanto pessimismo e negatividade?
Simples e puro prazer de reclamar da vida. Minha mãe adora dizer " seu problema é que você não está satisfeita com nada que você tem.". O problema é que o que eu tenho, não é o que eu quero.
Ahaaam, e mais uma vez eu entro no papinho da garota mimada.
 Enfim, vamos inverter papéis aqui. A partir de agora vocês são a mimadinha, no caso, Eu.
Para vocês que não sabem quem são ainda: uma garota de 21 anos, insatisfeita com a faculdade, extremamente crítica, implicante, temperamental e estragada no quesito amor. Sabe aquelas pessoas que, num relacionamento, quando tudo vai bem, potencial imenso de dar certo, ela simplesmente inventa algum problema? Cria algum caso, enjoa da pessoa,, ou faz com que tudo dê errado?

Voilá, vocês são assim a partir de agora.

Eis que vocês encontram um Mr. Right, alguém que mesmo tentando, com toda sua neurose,você não consegue achar nada que te irrite: ele não é grudento, ele liga quando fala que vai ligar, te dá espaço, se veste bem...
Não há nada que te faça querer dar um tchau para aquela pessoa. Pra você tudo na relação está perfeito, não há nada que te faça querer "fugir".
No entanto, o que te faz não querer buscar pontos negativos no Mr. Right é o simples fato que o relaciomento tem todo o potencial de não dar certo por conta própria, totalmente sem futuro. Mr Right mora há 1000 milhas de distância, em outro continente. Depois de 2 meses maravilhosos juntos, os dois têm que voltar para seus respectivos países e sem nenhuma alteração no status do facebook (single it is.) Claro que os dois mantêm contato, se falam todo dia, saudades aumentam. Ele está todo apaixonado, você também. Finalmente ele resolve vir te visitar.

A segunda noitícia maravilhosa vem um pouco depois: seu estágio de férias que você taaanto almejava saiu, você foi aprovada, só precisam estabelecer a data.
Sim, nessas férias vocês serão pessoas realizadas, tanto amorosa, como profissionalmente. É tanta empolgação que vocês nem pensam no probleminha que acabou de surgir.

Depois que os planos estão todos feitos, as viagens todas programadas, todos notificados. Você recebe uma a notícia inoportuna: seu estágio de férias, confirmado e com data estabelecida: a mesma que você tinha programado tudo. Pois é, agora, esquece: férias, viagens, praias, festas, tudo!  Vai ficar o verão trabalhando, morrendo de calor e com um gringo entediado em casa.


Se depois da tempestade, vem a bonança, começo a achar que, depois da bonança, também, sempre vem a tempestade ( o que é muito mais fácil que admitir minha burrice.)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Diálogo

Enquanto as Garotas se ocupam do final de semestre cheio de provas, estágios e trabalhos, nosso querido Garoto Como Nós cuida do nosso cantinho empoeirado, com a maestria de sempre: Júlio Furtado nos presenteia com esse brilhante esquete.


 - Mas o que foi que eu fiz?
- Você fez tudo certo, meu amigo! Só que acontece...
- Não, olha pra mim cara, poxa, eu sei que mulher não tem manual de instrução, mas eu tentei ser o cara mais legal do planeta, eu dava flores, fazia café da manhã, ligava sempre pra saber como ela tava. É injusto cara, é sacanagem isso!
- Mas, olhe meu nobre, deixa eu te explicar...
- Deve ter sido naquele dia que eu fui buscá-la, eu tava muito estressado, acabei sendo indiferente com ela. Ela deve ter percebido ali um monstro, UM MONSTRO! Sabia, eu sou um merda mesmo...
- Olha pra mim, cara!
- E agora cara? Já é o 4º namoro que eu levo um chute na bunda. Nasci pra morrer sozinho...
- OLHA PRA MIM, PORRA!
- Fala, vai...
- Tome um gole desse whysky enquanto eu falo... [...] Olha, a mulher não analisa só beleza ou o quanto legal você é. Sabe, nós homens temos que parar com essa maldita tendência de achar que as escolhas são baseadas em critérios tão superficiais. Talvez ela tenha observado um mínimo detalhe, um detalhe que nem eu, nem você e talvez nem a mãe dela saiba. Cara, e esse detalhe, que talvez pra uma não signifique nada, para ela significou o término. Aprende uma coisa cara, mulher é muito sensível a tudo. Se um detalhe a incomoda, e ela perceber que isso é um traço da sua personalidade que é imutável, ela pode até ponderar, vendo os outros atributos que você tem, mas o fim vai ser o que aconteceu: Fim. Agora olha só mais uma coisa. Pare de pensar que só porque você foi descartado que tu é um caso perdido. Você pensa assim porque age como se essa mulher fosse a escolhida. Cara, existem várias escolhidas por aí. Vá atrás delas, não tenha medo de experimentar, de testar. Se joga! Se não deu certo, por mais que você a ame, vai saber que, pela felicidade dela, e principalmente a sua, foi a melhor coisa.
- Pô, onde tu aprendeu isso?
- Ah, num blog aí, Garotas Como Você...